Conselho de Sentença reconheceu o réu como mentor intelectual do homicídio
(05.03.2012 – 8h39) Na última sexta-feira, 2, o Tribunal do Júri de Redenção condenou a 21 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, Joacy Barros da Rocha, acusado de ser o mandante do homicídio do sindicalista e ex-vereador de Redenção, Pedro Alcântara de Souza. Na época do crime, a vítima era presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultara Familiar (FETRAF) de Redenção. O julgamento foi presidido pelo juiz Haroldo Silva da Fonseca, titular da 2ª Vara Penal.
Por maioria de votos, o Conselho de Sentença acolheu os argumentos da promotoria. Segundo os autos, Joacy Barros da Silva mandou assassinar o sindicalista porque este se recusada a abandonar o imóvel rural do réu, que estava localizado no Assentamento Cristalino. Testemunhas afirmaram ter visto o réu participando de uma reunião na qual estaria tramando a execução da vítima.
Na sentença, o magistrado destacou que “a culpabilidade foi intensa, assim como o dolo, agindo o réu com alto grau de reprovabilidade, considerada sua condição pessoal e a situação em que os fatos ocorreram que lhe exigia conduta diversa da praticada, censurável. A realidade concreta em que ocorreu o crime revela uma enorme intensidade dolosa, pelo que o réu impelido de sentimento de ódio, determinou a matança da vítima”.
O réu está preso preventivamente desde 13 de abril de 2010, sendo que o juiz negou direito ao réu para recorrer em liberdade. Os outros dois acusados, Wisley Faustino Oliveira e Romério Roberto de Araújo, não serão levados a julgamento porque estão recorrendo da sentença de pronúncia.
Por maioria de votos, o Conselho de Sentença acolheu os argumentos da promotoria. Segundo os autos, Joacy Barros da Silva mandou assassinar o sindicalista porque este se recusada a abandonar o imóvel rural do réu, que estava localizado no Assentamento Cristalino. Testemunhas afirmaram ter visto o réu participando de uma reunião na qual estaria tramando a execução da vítima.
No dia 31 de março de 2010, por volta das 18h30, o sindicalista foi morto a tiros em via pública, enquanto trafegava de bicicleta. Os tiros foram disparados de uma motocicleta pelo pistoleiro Wisley Faustino Oliveira, que estava acompanhado de um terceiro ainda não identificado. Durante as investigações, descobriu-se que a motocicleta pertencia ao intermediário Romério Roberto de Araújo, que contratou os pistoleiros mediante a promessa de pagamento de R$ 30 mil.
Na sentença, o magistrado destacou que “a culpabilidade foi intensa, assim como o dolo, agindo o réu com alto grau de reprovabilidade, considerada sua condição pessoal e a situação em que os fatos ocorreram que lhe exigia conduta diversa da praticada, censurável. A realidade concreta em que ocorreu o crime revela uma enorme intensidade dolosa, pelo que o réu impelido de sentimento de ódio, determinou a matança da vítima”.
O réu está preso preventivamente desde 13 de abril de 2010, sendo que o juiz negou direito ao réu para recorrer em liberdade. Os outros dois acusados, Wisley Faustino Oliveira e Romério Roberto de Araújo, não serão levados a julgamento porque estão recorrendo da sentença de pronúncia.
Histórico – Pedro Alcântara foi vereador de Redenção por três mandados, exercendo a presidência da Câmara Municipal de Redenção nos anos 1991, 1992 e 1995. (Texto: Vanessa Vieira)